sábado, 26 de janeiro de 2013

Caros Amigos,

Nessas leituras de janeiro, quando há um pouco menos de compromissos acadêmicos, divido um dos muitos trechos que me chamou a atenção num livro de Karl Popper (O mito do contexto. Lisboa: Edições 70, 2009, p. 76/77), conforme segue:

Xenófanes utiliza as lições que aprendeu com o choque entre as culturas dos Gregos, Etíopes e Trácios para criticar as teorias antropomórficas de Homero e Hesíodo:

Os Etíopes dizem que o seus deuses são negros e de nariz achatado,
Enquanto os Trácios afirmam que o seus têm olhos azuis e cabelo ruivo.
Porém, se os bois ou os cavalos ou leões tivessem mãos e pudessem desenhar
E fossem capazes de esculpir como os homens, então os cavalos poderiam desenhar os seus deuses 
Como cavalos, e os bois como bois, e cada um esculpiria então 
Corpos de deuses, cada qual à sua própria imagem.

E Xenófanes tira desta lição uma importante conclusão crítica; infere que o conhecimento humano é falível:

Os deuses não nos revelaram, desde o início,
Todas as coisas; mas, no decorrer dos tempos,
Podemos aprender através da busca, e conhecer melhor as coisas...
Estas coisa são, imaginemos nós, a verdade.

Mas a verdade certa, nenhum homem a conhece
Nem a virá a conhecer; nem a dos deuses
Nem a de todas as coisas de que falo.
E mesmo se, por acaso, pudesse dar voz
À verdade final, ele próprio não a conheceria:
Porque tudo não passa de uma intrincada teia de suposições.



Abraços,


Marcelo




sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Caros Amigos,


Estão abertas as inscrições para o excelente curso lato sensu da PUC/COGEAE  em Direito Empresarial nas unidades Consolação e Ipiranga, aliás, se me permitem, as instalações no campus Ipiranga (menos conhecido que a Consolação) são portadoras de um charme intenso, até uma enorme igreja há por lá.
O curso é coordenado pelo culto Prof. Doutor  Marcus Elidius Michelli de Almeida da PUC/SP, o que é uma garantia de qualidade por suas condições acadêmicas e pessoais.
A empresa é a instituição vencedora do século XX, desse modo, compete seu profundo estudo neste início de milênio também para melhor compreensão das relações entre o público e privado na atualidade; sem a empresa não será possível a produção dos recursos tão necessários para melhora da condição dos seres humanos por todo o planeta.
Crescimento econômico e social, sustentabilidade e desenvolvimento humano são temas frequentes em recentes atividades de pesquisa jurídica, no que o curso que se apresenta é indispensável para compreensão do estado da arte atual do Direito Empresarial, sobretudo pela qualidade do corpo docente e organização dos temas.
Seguem os links para a unidade Consolação (clicar) e Ipiranga (clicar).
Abraços e um ótimo 2013,



Marcelo



quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Caros Amigos e Amigas,

Cumprimento e agradeço todos por nosso agradável convívio nesse ano.
Seguimos em merecidas férias e voltamos em fevereiro.
Nosso objetivo foi a indicação de estudos de qualidade disponíveis na internet, com absoluto respeito aos direitos autorais.
Em 2013 convido todos para publicarmos breves pensamentos neste espaço (blog), o que espero também fazer. 
Por exemplo, a falta de reflexão no Direito e a repetição infinita da mesma ideia, livros que são resumos de outros resumos de livros (...), apesar de sua utilidade para fins específicos e limitados não pode se tornar um paradigma.
O Professor tem o dever de formar e não de somente "informar", compete-lhe ensinar os alunos ao questionamento e compreensão científica do tema e não um sistema de respostas herméticas, prontas, nas quais se repete a resposta sem preocupação com seus fundamentos - se está certo, pouco importa a razão.    
Conversava com meu irmão Marcos, Professor e Procurador Federal, e ele me indagava que com tantos cursos de Direito no Brasil deveríamos ter a melhor produção acadêmica do mundo, todavia, no momento, isso não tem ocorrido.
Ontem o Prof. Ricardo Dip, em palestra na Escola Paulista da Magistratura, encantou-nos com seu pensamento reflexivo, propositalmente incompleto e instigante. O Dr. Dip com seus profundos conhecimentos jurídicos e ímpar cultura, aproxima Direito, Filosofia e Poesia, optando pela incerteza em abandono às certezas inconsistentes.
É necessário se lançar, ampliar os conhecimentos, desafiar a finitude de nossa vida terrena; o Direito é um ótimo caminho para objetivos maiores do ser.
Grande abraço,


Marcelo      





domingo, 2 de dezembro de 2012


Caros Alunos do Mestrado em Direito da Uninove,

Segue indicação de textos existentes na internet. A bibliografia é a já indicada acerca dos temas em aulas anteriores.

Abraços,


Marcelo



13ª aula - Solidariedade e fraternidade aplicadas ao desenvolvimento sustentável.


Estudo 01.
Estudo 02.
Estudo 03.
Estudo 04.
Estudo 05.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Caros Alunos da EPM,

Segue a sugestão de estudos acerca do tema de Registro Imobiliário.

Estudo 01.
Estudo 02.
Estudo 03.
Estudo 04.

Abraços,


Marcelo

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Caros Alunos da EPM,

Em razão da especificidade do tema desta semana, peço o favor de pesquisarem a bibliografia indicada, notadamente as decisões administrativas e jurisdicionais.
Abraços,


Marcelo

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Caros Alunos do Mestrado em Direito da Uninove,

Segue a bibliografia complementar e indicação de textos existentes na internet. Ressalto a importância da consulta às obras, podendo ser acrescidos quaisquer dos livros e artigos indicados pelo Prof. Valdmir no semestre passado. 

Abraços,


Marcelo



11ª aula – Direitos Humanos. Conceitos, significados e funções. 


Estudo 01.
Estudo 02.
Estudo 03.
Estudo 04.
Estudo 05.
Estudo 06.



Bibliografia específica.



AYRES BRITTO, Carlos. O humanismo como categoria constitucional. Belo Horizonte: Fórum, 2010.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
BRANCO, Manuel Couret. Economia política dos direitos humanos: os direitos humanos na era dos mercados. Lisboa, Sílabo, 2012.
CABRITA, Isabel. Direitos humanos: um conceito em movimento. Coimbra: Almedina, 2011.
CASSESE, Antonio. I diritti umani oggi. Bari: Laterza, 2008.
CASSESE, Antonio. Il sogno dei diritti umani. Milano: Giangiacomo Feltrinelli, 2008.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanosSão Paulo: Saraiva, 2008.
DONNELLY, Jack. Universal human rights. Ithaca: Cornell University Press, 2003.
FACCHI, Alessandra. Breve storia dei diritti umani. Bologna: Il Mulino, 2007.
FACHIN, Melina Girardi. Fundamentos dos direitos humanos. Rio de Janeiro: Renovar, 2009.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 2007.
LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
LUÑO, Antonio E. Perez. Derechos humanos, estado de derecho y constitución. Madrid: Tecnos, 2005.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. São Paulo: Saraiva, 2009.
PISANÒ, Attilio. I diritti umani come fenomeno cosmopolita. Milano: Giuffrè, 2011.
SAYEG, Ricardo; BALERA, Wagner. O capitalismo humanista. Petrópolis: KBR, 2011.
SILVEIRA, Vladmir Oliveira da; e MEYER-PFLUG, Samantha Ribeiro. Tratados de direitos humanos e a evolução jurisprudencial do supremo tribunal federal. In: BAEZ, Narciso Leandro Xavier; BRANCO, Gerson Luiz; PORCIUNCULA, Marcelo. A problemática dos direitos humanos fundamentais na américa latina e na europa. Joaçaba: Unoesc, 2012.
SILVEIRA, Vladmir Oliveira da; e ROCASOLANO, Maria Mendez. Direitos humanos: conceitos, significações e funções. São Paulo: Saraiva, 2010.
TEDESCO, Francescomaria. Diritti umani e relativismo. Bari: Laterza, 2009.